O primeiro dia do VI curso de ética medica e bioética começou na tarde desta quinta feira (23.07). O evento foi realizado pela Escola Superior de Ética Médica (Esem) do Conselho regional de medicina de Pernambuco (Cremepe), no hotel Mar hotel, em Boa Viagem.
Para compor a mesa foram convidados o presidente do Cremepe, Sílvio Rodrigues, a presidente da Esem, Helena Carneiro Leão, o vice-presidente do Sindicato dos Médicos, Tadeu Calheiros, o vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco, Silvio Romero e a representante da Comissão Estadual de Residencia Médica (Cerem/PE), Valdecira Lilioso.
O evento é voltado para os médicos residentes do Estado de Pernambuco. Parar abrir o evento, o presidente do Cremepe falou sobre a importância do evento na vida profissional, pessoal e a formação ética e bioética do médico residente. ” Esse curso é o ponto inicial de vocês com o Conselho. Estamos aqui para lutar pelos pacientes e pela dignidade nos atendimentos desses pacientes. A participação do receptor, preceptor e tutores é de suma importância para o aprendizado do residente.”, afirmou Sílvio Rodrigues.
Discussão sobre casos clínicos | Foto: Priscilla Fernandes
No segundo momento, os residentes foram divididos em 7 grupos para discutir sobre casos clínicos, sendo auxiliados pelos Conselheiros do Cremepe, os residentes puderam participar de uma plenária, onde cada grupo apresentou os casos clínicos discutidos na divisão dos grupos.
Presidente do CFM, Carlos Vital | Foto: Mayra Rossiter
Nesta sexta-feira (24.07) o evento teve a participação do presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, o primeiro Vice-Presidente do CFM, Mauro Brito, a professora da Universidade de São Paulo (USP), Maria do Patrocínio Nunes e o professor Horácio Fittipaldim como palestrantes.
Ao longo do dia foram tratados de temas importantes na vida profissional do residente, como como sigilo médico, responsabilidade ética e os dilemas do dia – a – dia. Para o presidente do CFM, Carlos Vital ao longo do tempo, os conceitos estão sofrendo inversão, gerando prejuízo ao acervo de conhecimentos. “Os médicos deixaram de ser generalistas e a relação médico-paciente passou a ser estigmatizada por suspeitas”, disse.