Nos dias 20 e 21 de maio, o Cremepe realizou o V Curso de Ética e Bioética, no Mar Hotel, em Boa Viagem. Cerca de 500 residentes lotaram o auditório nos dois dias do evento. A solenidade de abertura contou com a participação do presidente do Cremepe, Sílvio Rodrigues; do vice-presidente do CFM, Carlos Vital; do secretário de Saúde do Recife, Jaílson Correia, e da secretária estadual de Saúde, Ana Maria Albuquerque.
O encontro foi realizado pela Escola Superior de Ética (Esem) do Cremepe, com o apoio da Secretaria de Saúde do Estado (SES), da Comissão Estadual de Residência Médica (CEREM) e do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). No início do curso, Rodrigues fez questão de ressaltar que “o conselho está de portas abertas para todos os residentes tiraram dúvidas e buscarem auxílio no que desejarem”.
O primeiro palestrante da manhã foi o médico cardiologista Wilson Oliveira. Ele discursou sobre a Medicina baseada em evidências e a destacou a importância da relação médico-paciente. Aos residentes, ele orientou a exercerem a profissão de maneira mais complexa, cuidando do indivíduo como um todo, e não apenas da doença. “Cerca de 30% das receitas são rasgadas no caminho do consultório até a farmácia”, disse Oliveira.
Logo em seguida, foi a vez da relatora Maria do Patrocínio Nunes, da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e do vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, que falou sobre a responsabilidade ética dos residentes; responsabilidade civil e penal dos residentes e a ética no cotidiano das emergências.
A tarde do dia 20 foi voltada para discussão de casos clínicos. Os residentes tiveram a oportunidade de discutir a realidade do médico nas unidades de saúde, tirar dúvidas e entender a atuação das entidades médicas do Estado. Os residentes foram divididos em seis grupos e um conselheiro ficou responsável por mediar a discussão. O Cremepe entregou aos residentes uma apostila com alguns casos que foram discutidos em grupo e o conselheiro pode orientar todo o processo com soluções para a situação proposta.
Para o vice-presidente do Cremepe, André Dubeux, o curso foi um momento ímpar porque os novos médicos tiveram a oportunidade de conversar com pessoas mais experientes, trocar conhecimentos e informações. “É um raro momento no qual conseguimos integralizar todos os residentes dos mais variados serviços com os casos do nosso cotidiano no conselho”, finalizou. O evento seguiu durante toda a manhã da quarta-feira, com a apresentação dos relatórios dos casos discutidos no dia anterior.
Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.