Archives for Esem

UNINASSAU: Alunos do 1º período de medicina participam de aula de ética

EST.UNINASSAUNa tarde desta quarta-feira (24/05), a Escola Superior de Ética Médica (Esem) promoveu aula de ética e bioética para os alunos do primeiro período do curso de medicina da Uninassau. A aula que ocorreu no auditório do Conselho contou com a presença das médicas Claudia Marques e Lúcia Monteiro. A presidente da Escola, Helena Carneiro Leão, recebeu os estudantes.

Presidente da ESEM participa da criação do novo guia de manejo clínico para chikungunya

coverO Ministério da Saúde publicou nesta sexta-feira (23/12) um guia clínico para o manejo da chinkungunya. O documento traz orientações para casos graves, os cuidados com as gestantes, medicamentos recomendados, exames necessários, bem como o tratamento e as ações de vigilância para a doença. O guia serve de base de consulta para profissionais de saúde para a avaliação dos casos no país e aborda as três fases de evolução da doença: aguda, subaguda e crônica, além da forma de intervenção para cada uma. A presidente da Escola Superior de ética médica do Cremepe, Helena Carneiro Leão, participou da elaboração do documento.

“O Governo Federal tem feito um grande esforço para combater o mosquito Aedes aegypti e melhorar o atendimento à população. Como chikungunya é uma doença nova, é fundamental esse aprimoramento das informações e, consequentemente, a capacitação dos profissionais para permitir uma assistência mais qualificada às pessoas que apresentarem consequências dessa infecção”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Confira o novo Guia de Manejo Clínico para Chikungunya

O novo manual incorpora a experiência dos profissionais de saúde brasileiros desde a publicação do primeiro guia no início de 2015. Com o documento atual é possível diferenciar com mais precisão um caso de chinkungunya de outros agravos suspeitos e, com isto, iniciar imediatamente o tratamento correto. Outro destaque é o manejo terapêutico da dor, que informa quais medicamentos são mais indicados em cada condição clinica e os cuidados a serem adotados de acordo com a situação clínica do paciente.

FASES DA DOENÇA – A doença pode evoluir em três fases: aguda, subaguda e crônica. Após o período de incubação, inicia-se a fase aguda ou febril, que dura até o décimo dia. Alguns pacientes evoluem com persistência das dores articulares após a fase aguda, caracterizando o início da fase subaguda, com duração de até três meses.

Quando a duração dos sintomas persiste além dos três meses atinge a fase crônica. Nestas fases, algumas manifestações clínicas podem variar de acordo com o sexo e a idade. Exantema, vômitos, sangramento e úlceras orais parecem estar mais associados ao sexo feminino. Dor articular, edema e maior duração da febre são mais prevalentes quanto maior a idade do paciente.

MEDICAMENTOS – Em relação aos medicamentos, até o momento, não há tratamento antiviral específico para chikungunya. A terapia utilizada é de suporte sintomático, hidratação e repouso. Os anti-inflamatórios não esteróides (ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, nimesulida, ácido acetilsalicílico, associações, entre outros) não devem ser utilizados na fase aguda da doença, devido ao risco de complicações renais e de sangramento aumentado desses pacientes.

A aspirina e os corticosteroides também são contraindicados na fase aguda pelo risco de síndrome de Reye e de sangramentos. Para as dores, o documento recomenda 14 medicamentos para os diferentes tipos, desde as mais leves até as mais intensas, persistentes ou incapacitantes.

NOTIFICAÇÃO – O novo guia também traz orientações sobre a notificação de casos e óbitos. Todo caso suspeito de chikungunya deve ser notificado ao serviço de vigilância epidemiológica, conforme fluxo estabelecido em cada município. Já os óbitos suspeitos são  de notificação imediata. Os profissionais devem comunicar às Secretarias Municipais de Saúde em até, no máximo, 24 horas.

OPAS – A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) também publicou nesta semana um novo guia para diagnóstico e assistência ao paciente com suspeita de arboviroses voltado para as Américas. O documento, que está disponível na página da organização para consulta e download, contém as recomendações para o manejo adequado e diferenciação das três doenças (dengue, chikungunya e zika), assim como os elementos necessários para a confirmação diagnóstica. A publicação é fruto de trabalho colaborativo de especialistas, entre eles, o professor brasileiro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Kleber Luz. O trabalho teve início em janeiro de 2016, conduzido pela Organização Pan-Americana da Saúde.

Para atualizar os profissionais de saúde das novas diretrizes, o Ministério da Saúde realizará capacitação sobre manejo clínico das arboviroses nos estados mais afetados, a partir de janeiro de 2017. A capacitação tem o apoio da OPAS/OMS e contará com a participação de especialistas internacionais.

CHIKUNGUNYA – A chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae e do gênero Alphavirus. Estudos mostram que a maioria dos indivíduos infectados pelo vírus, cerca de 70%, desenvolve sintomas da doença. O percentual é significativo quando comparado às demais arboviroses. A doença persiste por até dez dias após o surgimento das manifestações clínicas.

A transmissão se dá através da picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo CHIKV. Casos de transmissão vertical podem ocorrer e, muitas vezes, provocam infecção neonatal grave. Pode ocorrer também transmissão por via transfusional, considerada rara de acordo com protocolos analisados.

Os sinais e sintomas são clinicamente parecidos aos da dengue – febre de início agudo, dores articulares e musculares, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. A principal manifestação clínica que a difere são as fortes dores nas articulações, que muitas vezes podem estar acompanhadas de inchaço.

CASOS – No Brasil, a transmissão autóctone foi confirmada no segundo semestre de 2014, inicialmente nos estados do Amapá e da Bahia. Atualmente, todos os estados possuem  registro de casos autóctones. Poucos estados vivenciaram epidemias por chikungunya até o momento, no entanto, a alta densidade do vetor, a presença de indivíduos suscetíveis e a intensa circulação de pessoas em áreas endêmicas contribuem para a possibilidade de epidemias em todas as regiões do Brasil.

Foram notificados, até 10 de dezembro, 263.598 casos prováveis. Neste ano, foram registrados 159 óbitos pela doença, nos estados de Pernambuco (54), Paraíba (32), Rio Grande do Norte (25), Ceará (21), Rio de Janeiro (9), Alagoas (6), Bahia (4), Maranhão (5), Piauí (1), Sergipe (1) e Distrito Federal (1). Os óbitos estão sendo investigados pelos estados e municípios, para que seja possível determinar se há outros fatores associados com a febre, como doenças prévias, comorbidades, uso de medicamentos, entre outros.

Esem promove aula sobre diversidade de gênero

Diversidade de gênero. Este foi o tema da aula promovida pela Escola Superior de Ética Médica do Cremepe na sexta (21.10), na sede do Conselho, no Espinheiro. Brenda Bazante, que é mulher trans, 38 anos, cabeleireira e militante deu uma aula sobre o tema. Ela está na fila do Hospital das Clínicas da UFPE para mudança de sexo e falou sobre a reposição hormonal e os embates jurídicos dos procedimentos. Representantes da diretoria da entidade participaram da aula. A discussão esteve essencialmente voltada à resolução do CFM nº 1.955/10 que dispõe sobre a cirurgia de transgenitalismo e revoga a Resolução CFM nº 1.652/02.

Na pratica há uma pluralidade em categorias indenitárias dentro da população Tras. Além das palavras transexual, trasgênero e travesti serem polissêmicas em nossos meios sociais ainda há muito preconceito e diversos profissionais da saúde não estão preparados para lidar com pessoas da diversidade. Ela explicou que o único serviço que faz a transgenerização no Estado é o Hospital das Clínicas, mas que para ela o procedimento ainda “demora” mais que o necessário, uma vez que segue a resolução do CFM que diz “Que a seleção dos pacientes para cirurgia de transgenitalismo obedecerá à avaliação de equipe multidisciplinar constituída por médico psiquiatra, cirurgião, endocrinologista, psicólogo e assistente social, obedecendo aos critérios a seguir definidos, após, no mínimo, dois anos de acompanhamento conjunto”, sinaliza o documento.

Para o presidente do Conselho, André Dubeux, a palestra foi muito boa e fez ponderações relacionadas à escolha da mudança de sexo e tecnologias para os procedimentos. Ele explicou que o período para a pessoa definir sobre as cirurgias precisam ser amadurecidos e defendeu a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). “Da mesma forma que você vem representando uma categoria importante da nossa sociedade, há pessoas que não tem esse perfil tão contundente como o apresentado por Brenda então quando o CFM fez a resolução que foi muito estudada, então os dois anos são resultado de vários estudos para ver o comportamento psicossocial desse paciente”, explicou.

O presidente também concordou com a defesa da transexual do atendimento individualizado e disse não ter visto ou discutido o assunto na faculdade e destacou a importância de discutir com a sociedade Brasileira de Endocrinologia, com a câmara técnica do CFM.

Ainda sobre a resolução do CFM, a presidente da Esem, Helena Carneiro Leão que também é especialista em ética e bioética, explicou que a legislação do judiciário é muito pobre, por isso, a resolução do CFM além de ser classista se torna uma normativa com um caráter social grande e de muita responsabilidade. “O fato do Conselho sugerir que uma equipe multidisciplinar participe que tenha um acompanhamento de dois anos é para segurança do ato médico”, disse.

 20161021_155824 20161021_155849 20161021_155850(0) 20161021_163527 20161021_163553 20161021_163651

Esem e Esa firmam convênio

11.10 OABPEO presidente do Cremepe, André Dubeux, assinou na tarde desta segunda (10/10) o convênio da Escola Superior de Ética Médica (ESEM) do Cremepe com a Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes (ESA) da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Pernambuco (OAB-PE). Participaram da assinatura do termo o presidente e vice da Ordem, Ronnie Duarte e Leonardo Aciolly, o assessor jurídico do Cremepe, Joaquim Guerra e o presidente da ESA, Carlos Neves.

I Fórum de direito e saúde na contemporaneidade um olhar ético-jurídico dos fenômenos sociais

500ea36c9a57dd2a3f6b431393e1621c_XLA Escola Superior de Ética Médica (ESEM) do Cremepe e a Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção de Pernambuco (ESA-PE) promovem no próximo dia 13 de outubro o “I Fórum de direito e saúde na contemporaneidade um olhar ético-jurídico dos fenômenos sociais”, das 18h30 às 21h30, no auditório do Cremepe, bairro do Espinheiro.

O fórum é destinado aos profissionais das áreas de saúde e jurídica, principalmente, médicos e advogados, além de estudantes das duas áreas. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas através do link http://esape.com.br/cursos.

PROGRAMAÇÃO:

18h15min às 18h45min: Credenciamento

18h45min: Abertura

André Soares Dubeux – Presidente do Cremepe

Ronnie Preuss Duarte – Presidente da OAB/PE

19h às 19h30min: Prontuário médico: Aspectos éticos e jurídicos na atualidade

Dra. Gisele Crosara Lettieri Gracindo – Advogada, assessora jurídica do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Palestrante:

Debatedor: Dr. Joaquim Pessoa Guerra Filho – Advogado, assessor jurídico do Cremepe e Membro da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/PE.

Presidente da mesa: Dr. André Soares Dubeux – Médico e Presidente do Cremepe.

19h50min às 20h10min: Debates

Intervalo – Coffee break

20h20min às 20h50min: “Judicialização da Saúde”.

Palestrante: Dr. José Vianna Ulisses Filho – Desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco e Professor Universitário.

Debatedora: Dra. Helena Carneiro Leão – Médica, Conselheira do Cremepe e Presidente Escola Superior de Ética Médica -ESEM.

Presidente da mesa: Dr. Vinicius de Negreiros Calado – Advogado, Presidente da Comissão de Direito e Saúde da OAB/PE, professor universitário.

20h50min às 21h20min: Debates

Cremepe e OAB-PE visão parcerias entre escolas

 

13879379_1092722134168507_8898301854574561991_nA presidente e secretária da Escola Superior de Ética Médica do Cremepe se reuniram na sexta-feira (05/08) com o presidente comissão de direito e saúde da OAB-PE, Vinicius Calado, na sede da entidade, bairro do Espinheiro. O objetivo do encontro foi discutir o convênio entre as entidades e a realização de eventos em conjunto. O assessor jurídico do Cremepe, Joaquim Guerra, também participou da reunião e destacou a importância do estreitamento da parceria entre as instituições.

Esem realiza VII Curso de ética e bioética para residência médica

13582064_1057679381006116_1358181826224779968_oA Escola Superior de Ética Médica (ESEM) do Cremepe realizou a 7ª edição do curso de atualização em ética e bioética para residência médica nesta quinta (30/06) e sexta (01/07), no Mar hotel, em Boa Viagem. O curso tem a parceria da Comissão de Estadual de Residência Médica (Cerem/PE) e o apoio do Conselho Federal, Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e Associação Médica do Estado. É a oportunidade que os residentes têm de revisar as normativas da profissão através do Código de Ética e a atuação das entidades na fiscalização do ético exercício profissional. Mais de 500 residentes participaram do curso.

Cerca de 1600 médicos residentes atuam em Pernambuco em diferentes especialidades mas com o dever comum de atuar baseados nos princípios da moral e ética. O curso teve o objetivo de atualizar os residentes no tema para que possam fazer a melhor escolha no momento de deliberar sobre estas questões no dia a dia das unidades de saúde. São casos de transporte de pacientes, como proceder no momento das transferências, troca de plantão, além de situações adversas que é preciso levar em consideração a comunicação com o paciente e seus familiares.

Para abrir o evento, nesta quinta (30), o presidente do Cremepe, André Dubeux, explicou a importância de unir profissionais com experiência com os médicos que estão começando na residentes. “O momento que nós estamos atravessando nacionalmente é um momento muito difícil. A carreira médica que vem sendo colocada em questão, por isso, precisamos valorizar estes momentos. Vamos mostrar o quanto é importante ser médicos, das prerrogativas, do juramento de Hipócrates até os dilemas que passamos”, indicou Dubeux.

Ainda na oportunidade, a diretora da ESEM, Helena Carneiro Leão fez um resgate histórico da Escola, explicou que o curso é uma conquista de Pernambuco e já se tornou referência para outros estados. “Pernambuco conquistou este espaço na Comissão Nacional de Residência médica e desde então este é o sétimo ano que nós realizamos. Este pouco tempo pode se transformar em muito pensando nas condições de conflitos que nós temos que deliberar nas situações que vivemos”, analisou.

A cerimônia de abertura contou com a presença de lideranças da medicina, acadêmicos e gestores como o secretário de saúde de Pernambuco, José Iram Costa, o secretário de saúde do Recife, Jailson Correia, o presidente da Comissão de residência médica, Eduardo Jorge, a vice-presidente do Sindicato dos Médicos, Cláudia Beatriz e Marcos Villander, diretor do Simepe e representante dos residentes. Já das universidades, Marcelo Borges representou a faculdade de Olinda e Guido Correia de Araújo representando o reitor da Universidade Federal de Pernambuco.

Conferência e discussão de casos

No início dos trabalhos, o Conselheiro de Alagoas e especialista em bioética pela Universidade do Porto, José Humberto, apresentou a conferência sobre a medicina baseada em evidências/ medicina centrada na pessoa: parceiros ou oponentes. Ele mostrou que a comunicação entre médico e paciente é fundamental. “ A deliberação isenta de qualquer tipo de coação, utilizando: o diálogo simétrico e respeito, além dos valores morais de todos os envolvidos, defendido por Habemas”.

Na sequência, os residentes foram divididos em grupos para discutir casos relacionados à ética. A ESEM construiu alguns casos do dia a dia do médico e indicou as resoluções do CFM e Cremepe relacionadas às situações. Entre as normativas estavam as resolução Nº 08/2004, Nº 01/2005, Nº 03/2010 e Nº 11/2014.

Julgamento simulado

O segundo dia de evento também contou com a participação dos conselheiros do Cremepe para a simulação de um julgamento simulado. O curso terminou às 12h e os residentes que não pegaram o certificado podem entrar em contato com a escola através do email escoladeetica@cremepe.org.br

UFPE: Formandos particiam de aula de ética

Hoje – 07 de maio – foi a vez dos formandos de medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) participarem da aula de ética no Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). O encontro é promovido pela Escola Superior de Ética Médica do Conselho e tem o objetivo de apresentar o conselho e trazer temas ligados aos dilemas éticos que os profissionais de saúde enfrentam nos atendimentos.

A aula teve a abertura do vice-presidente do Cremepe, João Guilherme Bezerra, que deu as boas vindas aos formandos e explicou a função do Cremepe. “Essa é a casa do médico para a sociedade e a questão primordial desta casa é lutar pela ética médica através de fiscalizações do exercício profissional. Os Conselhos são os guardiões da ética médica, além da função educadora”, explicou João Guilherme.

Ainda de acordo com o vice-presidente, o médico deve se basear e três pilares para evitar o erro médico. Ele citou o aprimoramento profissional através da atualização do conhecimento, a comunicação na relação médico paciente e com a compaixão.

Na sequência a conselheira Jane Lemos apresentou as funções do Conselho e atuação social da entidade. Já a diretora da Escola Superior de Ética Médica  (Esem), Helena Carneiro Leão, apresentou questões relacionadas a deliberação moral,  relação médico-paciente. Apresentou os princípios fundamentais do Código de Ética Médica (CEM), além de questões de bioética com reprodução humana (com o uso de blacebo), telemedicina, consentimento esclarecimentos e até diretivas antecipadas da vontade.

Cremepe realiza IV Simpósio Regional de Ética Médica

logoA Escola Superior de Ética Médica (ESEM) realizará nos dias 27 e 28 de novembro o IV Simpósio Regional de Ética Médica, em Ouricuri. O evento ocorrerá na IX Geres para todos os médicos da região e abordará temas relacionados à atuação médica em situações adversas e o papel do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) junto aos profissionais e sociedade. As inscrições e informações poderão ser realizadas através do telefone 2123-5777 ou do email: escoladeetica@cremepe.org.br.

“O simpósio tem o objetivo de discutir temas de ética e bioética, visando a atualização e diálogo com conselheiros, na discussão de ações e busca de uma assistência digna, frente as dificuldades do médico que atua no interior do Estado, sempre na luta diária pela vida, além da falta de investimentos dos gestores e a ausência de uma carreira de Estado, para garantir de forma permanente e com planejamento as ações na saúde pública”, explicou a presidente da Esem, Helena Carneiro Leão, que também ministrará a palestra sobre a autonomia e objeções de consciência.

A primeira mini conferência será sobre “Ética frente as novas tecnologias”, ministrada pelo presidente do Conselho, Sílvio Rodrigues, que trará casos referentes ao uso da tecnologia, mídias digitais na atuação médica. Inclusive com resoluções desenvolvidas pelo Conselho Federal de Medicina.

 Já no segundo dia a mesa redonda contará com a apresentação do advogado do Cremepe, Joaquim Guerra, sobre responsabilidade ética, civil e penal do médico, na sequência o conselheiro Francisco Atanásio falará sobre os documentos médicos: atestado de óbito, prontuário médico, notificação compulsória e atestado médico. Além de tirar dúvidas sobre laudos periciais. Após as explanações, o grupo debaterá os casos apresentados.

III Prêmio de Incentivo a Ética e Bioética Profª Maria Clara Albuquerque

premioComeçou nessa quinta-feira, 15 de setembro, estão abertas as inscrições para a 3ª edição do concurso de monografia promovido pela Escola Superior de Ética do Cremepe. Este ano o tema é “A medicina, a ética e a internet”. Estudantes de medicina a partir do 3º período de todas as universidades do Estado poderão entregar as monografias até às 17h do dia 10 de dezembro na sede do Conselho, rua conselheiro portela, nº 203, Espinheiro. O trabalhos devem seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Outras informações: escoladeetica@cremepe.org.br ou através do telefone 2123-5777.

REGULAMENTO:

CONCURSO DE MONOGRAFIA – PRÊMIO DE INCENTIVO À ÉTICA E BIOÉTICA – MARIA CLARA ALBUQUERQUE

Com o objetivo de incentivar e contribuir para o conhecimento e aprimoramento das questões de ética e bioética, temas de relevância para a formação e qualificação do médico, a Escola Superior de Ética Médica do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco instituiu pela Resolução CREMEPE N° 001/2013 e suas alterações o CONCURSO DE MONOGRAFIA – PRÊMIO DE INCENTIVO À ÉTICA E BIOÉTICA – Prof.ª MARIA CLARA ALBUQUERQUE destinada aos estudantes e medicina de Pernambuco.

O nome do Prêmio foi escolhido como forma de homenagear a médica Maria Clara Feitosa de Albuquerque, pela sua atuação pioneira e excelente contribuição à Bioética.

Para melhor conhecimento resumimos seu currículo:

Médica graduada pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1977. Residência Médica pelo Instituto Materno Infantil de Pernambuco (1979); Especialização em Neonatologia e Terapia Intensiva pelo Hospital Materno-Infantil Ramon Sarda de la Municipalidad de Buenos Aires (1988); Especialização em Bioética pela Universidade de Brasília (1999) com o trabalho: “Da Casa-Grande à Senzala: Relação Médico-Paciente. Um Enfoque Bioético”, Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal de Pernambuco (1993); Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (2002), defendendo a Tese: “Enfoque Bioético da Comunicação na Relação Médico-Paciente nas Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica”; Professora Adjunta do Departamento Materno-Infantil da UFPE, com atuação  na área de puericultura, Coordenadora do módulo de Bioética no curso de Medicina da UFPE e de outros cursos de graduação da área de saúde na UFPE. Docente de Bioética na Pós-graduação em Saúde da Criança e do Adolescente e na Pós-graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento da UFPE. Integrou o Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos no Centro de Ciências da Saúde da UFPE e a Câmara de Bioética do CREMEPE. Participou de congressos nacionais e internacionais na área da bioética assim como foi autora de artigos em periódicos especializados e publicou o livro: “A ética, a bioética e o humanismo na pesquisa científica (EDUPE, 2004)”.

REGULAMENTO

1º – O Prêmio é anual e será concedido a melhor monografia versando sobre Ética e Bioética, inscrita de acordo com as instruções desta normatização e escolhido por uma Comissão Julgadora constituída por três membros escolhidos pela Escola e aprovada pela Diretoria do Conselho Regional de Medicina.

2º – A monografia sobre o tema de ética e bioética destina-se a estudantes de medicina devidamente matriculados em Escolas de Medicina de Pernambuco e a partir do 3º período do curso.

3° – O trabalho deverá ser inédito e versará sobre o tema de ética e Bioética escolhido pelos membros da Escola Superior de Ética Médica do CREMEPE e divulgado por ocasião da abertura das inscrições.

4º – O Prêmio poderá não ser concedido se a Comissão julgadora considerar que os trabalhos inscritos não tem mérito suficiente ou não atendam aos critérios estabelecidos.

5º – As monografias deverão seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ser entregue em CD, no formato PDF, com no mínimo 20 páginas e no máximo 30, e, em pelo menos, uma via impressa. Os materiais não serão devolvidos aos participantes. O detalhamento destas normas será exemplificado em modelo através do Portal do CREMEPE – www.cremepe.org.br.

6º – O Prêmio será amplamente divulgado com o seu regulamento e normas técnicas disponibilizados no Portal do CREMEPE (www.cremepe.org.br).

7º – O primeiro colocado receberá diploma de reconhecimento de mérito do trabalho e placa alusiva ao Prêmio, concedidos pelo CREMEPE, e, um tablet Apple iPad mini Tela Retina Wi-Fi 16 GB que será doado pela AMPE- Associação Médica de Pernambuco.

8º – As monografias deverão conter apenas o título do trabalho e o pseudônimo do autor, não sendo permitida a sua identificação, sob pena de ser desclassificado aquele que for identificado.

9º – Os dados do participante tais como: nome completo, endereço, cópia de documentos de identificação e meios de contato do autor deverão estar, obrigatoriamente, em envelope separado e lacrado, não transparente e anexo à monografia.

10º – As monografias, seus arquivos e envelope com pseudônimo do autor serão acondicionados em envelope maior, constando: “CONCURSO DE MONOGRAFIA – PRÊMIO DE INCENTIVO À ÉTICA E BIOÉTICA – Prof.ª MARIA CLARA ALBUQUERQUE.” Com o endereço do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco – Rua Conselheiro Portela, nº 203 – Espinheiro – Recife – Pernambuco, CEP 52 020-030.

11º – A entrega do material poderá ser via Sedex ou mediante protocolo na sede do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco. Para entrega pelos Correios, via Sedex, deverá constar o nome do Concurso e como remetente o pseudônimo do autor, sendo endereçado à sede do CREMEPE. Para entrega através de protocolo deverá constar o nome do Concurso e como remetente o pseudônimo do autor.

12º – O tema escolhido para o Concurso de 2015 foi “A MEDICINA, A ÉTICA E A INTERNET”, e o prazo definido para inscrição inicia em 15 de setembro de 2015 e findando 30 de outubro de 2015. A entrega da monografa será até 10 de dezembro de 2015 (quinta-feira) até às 17hs, o mesmo prazo vale para as inscrições por Sedex.

13º – No ano de 2015, o resultado preliminar do Concurso será divulgado, pelos meios de comunicação deste Conselho e aos autores até 01 de fevereiro de 2016 (segunda-feira). O prazo para recurso será de 02 de fevereiro (quarta-feira) a 08 de fevereiro (segunda-feira) de 2016. A publicação final acontecerá no dia 18 de fevereiro de 2016 (terça-feira).

14º – A entrega do Prêmio será em solenidade previamente definida e divulgada pela Escola Superior de Ética Médica e Diretoria do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco.

15º – Os autores das monografias ficam cientes da cessão dos direitos autorais de seus trabalhos que serão selecionados e publicados nos meios eletrônicos do CREMEPE ou em outros meios que julgar necessários e possíveis, sem que possa, entretanto auferir lucros.

ESCOLA SUPERIOR DE ÉTICA MÉDICA DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA.

Recife, 30 de agosto de 2015.