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ESEM participa de encontro da Comissão de ensino do CFM

 

Maria do Patrocínio , professora de clínica médica da USP , e ex secretaria executiva da Comissão Nacional de Residência Médica.

Maria do Patrocínio , professora de clínica médica da USP , e ex secretaria executiva da Comissão Nacional de Residência Médica.

 

A presidente da Escola Superior de Ética Médica (ESEM), Helena Carneiro Leão, participou de reunião da Comissão de Ensino do Conselho Federal de Medicina (CFM), na sede da entidade em Brasília. Na oportunidade foram discutidos temas relacionados à educação continuada, mas o assunto prioritário foi o futuro da Residência Médica no Brasil e a apresentação da Lei 12.871 que instituiu o Programa Mais Médicos.

Cremepe reúne 500 residentes para discutir ética e bioética

Nos dias 20 e 21 de maio, o Cremepe realizou o V Curso de Ética e Bioética, no Mar Hotel, em Boa Viagem. Cerca de 500 residentes lotaram o auditório nos dois dias do evento. A solenidade de abertura contou com a participação do presidente do Cremepe, Sílvio Rodrigues; do vice-presidente do CFM, Carlos Vital; do secretário de Saúde do Recife, Jaílson Correia, e da secretária estadual de Saúde, Ana Maria Albuquerque.

O encontro foi realizado pela Escola Superior de Ética (Esem) do Cremepe, com o apoio da Secretaria de Saúde do Estado (SES), da Comissão Estadual de Residência Médica (CEREM) e do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). No início do curso, Rodrigues fez questão de ressaltar que “o conselho está de portas abertas para todos os residentes tiraram dúvidas e buscarem auxílio no que desejarem”.

O primeiro palestrante da manhã foi o médico cardiologista Wilson Oliveira. Ele discursou sobre a Medicina baseada em evidências e a destacou a importância da relação médico-paciente. Aos residentes, ele orientou a exercerem a profissão de maneira mais complexa, cuidando do indivíduo como um todo, e não apenas da doença. “Cerca de 30% das receitas são rasgadas no caminho do consultório até a farmácia”, disse Oliveira.

Logo em seguida, foi a vez da relatora Maria do Patrocínio Nunes, da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e do vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, que falou sobre a responsabilidade ética dos residentes; responsabilidade civil e penal dos residentes e a ética no cotidiano das emergências.

A tarde do dia 20 foi voltada para discussão de casos clínicos. Os residentes tiveram a oportunidade de discutir a realidade do médico nas unidades de saúde, tirar dúvidas e entender a atuação das entidades médicas do Estado. Os residentes foram divididos em seis grupos e um conselheiro ficou responsável por mediar a discussão. O Cremepe entregou aos residentes uma apostila com alguns casos que foram discutidos em grupo e o conselheiro pode orientar todo o processo com soluções para a situação proposta.

Para o vice-presidente do Cremepe, André Dubeux, o curso foi um momento ímpar porque os novos médicos tiveram a oportunidade de conversar com pessoas mais experientes, trocar conhecimentos e informações. “É um raro momento no qual conseguimos integralizar todos os residentes dos mais variados serviços com os casos do nosso cotidiano no conselho”, finalizou. O evento seguiu durante toda a manhã da quarta-feira, com a apresentação dos relatórios dos casos discutidos no dia anterior.

 

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.

Escola Superior de Ética Médica promove encontro com preceptores de residentes

A Escola Superior de Ética Médica (Esem) do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) realizou nesta sexta-feira (11), o curso de atualização em ética e bioética para preceptores de residência médica, na Associação Médica de Pernambuco (AMPE), Boa Vista.

Para o presidente do Cremepe, Silvio Rodrigues, o encontro foi importante para ampliar o debate sobre ética e bioética entre os médicos residentes. “Precisamos manter esse vínculo de desenvolvimento médico”, afirmou.

“A Esem pode contribuir para com a formação do médico residente frente aos novos desafios da profissão e da política. O médico não pode esquecer a sua consciência social”, afirmou a diretora da Esem, Helena Carneiro Leão. Também participaram do encontro a presidente da Ampe, Sílvia Carvalho Rodrigues, e a presidente da Comissão Estadual de Residência Médica, Valdecira Lilioso de Lucena.

Na primeira etapa do curso, pela manhã, o professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM/UPE), o cardiologista Wilson de Oliveira, ministrou a palestra “Preceptor: o desafio de transmitir competência técnica e humana na atualidade”. Ele começou abordando o papel dos preceptores de residência. “Devemos resgatar a virtude que já existe nas pessoas, não são virtudes que estão na grade curricular, são virtudes que você aprende no dia a dia, pondo em prática, nós médicos chamamos de currículo oculto, ele pode ler e saber demais, mas na prática não serve para compor a equipe” afirmou.

A principal preocupação do professor é sobre o papel do médico, da importância de poder tratar a doença, entender e ouvir o lado do paciente, envolvendo as competências médica e a humana. A competência técnica é algo que pode ser ensinado por livros e teorias, por isso é mais fácil passar o racional e universal, porem é limitada. Entretanto, a competência humana é muito complexa para ser ensinado apenas com palavras, o médico só irá aprender na prática.

Para o médico Wilson Oliveira, a medicina e a tecnologia não podem ser consideradas uma ciência exata. “O uso da tecnologia é bem vinda, mas não podemos levar apenas os aspectos físicos e biológicos, pois outros aspectos precisam compor a decisão de um diagnóstico, como o estado emocional do paciente e o que ele está sentindo”, afirmou Oliveira.

Ainda de acordo com o professor, o paciente deve ser considerado, único, singular, inigualável e incomparável, pois jamais dois pacientes relatarão um mesmo sintoma, de maneira semelhante, nem experimentação.
No final da apresentação, Wilson Oliveira citou um trecho de Michael Ballint onde explica o médico. “O médico é o melhor remédio, desde que sejam conhecidos em sua posologia, reações colaterais e toxicidade”, citou.

A programação, seguiu, pela manhã, com a exibição do filme “Golpe do Destino.”. A parte da tarde serádestinada a debates.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe